Operação na fronteira Brasil-Paraguai resulta na maior captura de cocaína do ano
Por redação, dia 04 de setembro de 2024
Uma operação coordenada entre a Receita Federal, a Polícia Federal e a Força Nacional culminou na apreensão recorde de 181,3 kg de cocaína nesta terça-feira em Foz do Iguaçu, no ponto de passagem da Ponte Internacional da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai. Esta apreensão é a maior registrada no ano na região, destacando-se pela sofisticação do esquema de ocultação da droga.
O sucesso da operação foi fruto de uma meticulosa análise de risco realizada pela equipe da Receita Federal, que sinalizou o caminhão de pequeno porte, com placas paraguaias, como suspeito. A intervenção foi precipitada pelo comportamento atípico do motorista durante a abordagem inicial, onde o mesmo apresentou nervosismo exacerbado. A situação escalou quando o motorista tentou fugir ao perceber a inspeção mais detalhada, sendo rapidamente contido pelas forças de segurança.
A droga foi descoberta graças ao auxílio crucial de Echoes, um cão K-9 treinado para detectar substâncias ilícitas. O animal indicou um fundo falso na carroceria do veículo, onde a cocaína estava habilmente escondida, demonstrando o alto nível de planejamento do tráfico.
Após a detenção, o motorista foi encaminhado junto com a carga ilícita para a Delegacia de Polícia Federal local, onde os procedimentos legais foram iniciados. O destino inicial da droga era a própria cidade de Foz do Iguaçu, porém o motorista não revelou o destinatário final da carga.
Esta operação não apenas sublinha a eficácia das forças de segurança na luta contra o tráfico de drogas mas também reforça a importância da vigilância constante nas fronteiras brasileiras, especialmente em zonas de intenso tráfego internacional. A Receita Federal e seus parceiros continuam comprometidos em proteger a sociedade brasileira dos perigos associados ao tráfico internacional de drogas e reiteram a importância da colaboração cidadã por meio de denúncias anônimas para combater essas redes criminosas.